Promovido pelo Pontifício Conselho para a Cultura e pelo Secam, o evento
se concentrará no diálogo inter-religioso e nos desafios contemporâneos
Intelectuais e religiosos africanos se encontram em Dakar,
Senegal, de 26 a 28 de janeiro, para celebrar o “Jubileu do Concílio
Vaticano II”, 50 anos após a sua conclusão, em 1965. O evento será
aberto pelo cardeal Theodore Adrien Sarr, arcebispo emérito de Dakar, e
pelo secretário do Pontifício Conselho para a Cultura, Mons. Barthélémy
Adoukounou, e se concentrará no diálogo inter-religioso e nos desafios
contemporâneos.
O congresso é promovido pelo Pontifício Conselho para a Cultura e
pelo Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar
(Secam), pela Conferência Episcopal Regional da África Ocidental (Cerao)
e pela Comunidade africana da cultura do Senegal (Cacsen). “Os
organizadores – informa a agência APIC – pretendem reunir especialistas,
cardeais, bispos, sacerdotes e leigos, intelectuais e teólogos de todas
as religiões, provenientes de onze países africanos, incluindo a Costa
do Marfim e Benin”.Durante os trabalhos, se refletirá sobre Alioune Diop, intelectual senegalês que viveu de 1910 a 1980, e teve um papel importante na emancipação das culturas africanas, tanto que, em 1947, fundou a revista “Presença africana”, existente ainda hoje. Não apenas isso: Ao anúncio da abertura do Concílio Vaticano II feita pelo Papa São João XXIII, Diop tomou a iniciativa de consultar entre todos os intelectuais africanos, leigos e sacerdotes, para elaborar as principais considerações a serem apresentadas ao Concílio como contribuição do gênio Africano.
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