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sábado, 17 de agosto de 2013

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA: EDUCAR PELA PRESENÇA E TESTEMUNHO

Reflexões do pe. Wladimir Porreca, assessor Nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família
Educar pela presença e testemunho[1]. Todo processo de relacionamento humano é portador de um grande bem encontrado e partilhado. Mas nenhum se iguala ao bem transmitido pelo testemunho. Em especial o testemunho dos pais comunicado aos filhos, pelo testemunho da espontaneidade, gratuidade, reciprocidade, do relacionamento marido e esposa, de trabalho em prol do bem da família, da prática da fé e outros.
Os pais pelas suas próprias presenças ao comunicarem a própria experiência aos filhos provocam-nos na própria liberdade, motivando-os para que também eles procurem e encontrem o bem maior da vida, aquilo que dá razão a todos os sacrifícios e a todas as esperanças. Assim, os filhos podem verificar a verdade daquilo que os pais propõem a eles. 
A presença de vida e fé dos pais no cotidiano da vida dos filhos é o maior dom, a maior herança, o contributo mais eficaz e eficiente que um pai ou mãe pode oferecer para os filhos. Mais que dar ou proporcionar coisas, os filhos desejam a presença dos pais em tudo o que lhes acontece. A presença dos pais é um elemento decisivo e condicionante para a felicidade e realização dos filhos, que se infunde no coração dos filhos e que nada poderá apagar.
A criança é como uma “esponja” que, quase sem dar-se conta, absorve modos de ser e de pensar, modos de relacionar-se com tudo, a partir do ambiente no qual está inserido, especialmente nos primeiros anos de vida, que são os mais decisivos, inclusive de um ponto de vista psicológico.
Mesmo que o tempo que um pai ou uma mãe têm para dedicar ao seu filho(a) seja reduzido por causa de seu trabalho, o mínimo que é transmitido de valores e conduta tem uma “ força” muito maior que aquilo que o (a) catequista ou a (o) professor (a) de religião possa dizer à criança a respeito do valor da vida, da fé e da religião. São momentos preciosos para enraizar na criança a certeza de um relacionamento com Deus, com Jesus, que é decisivo para a vida e que não depende do estado de ânimo.
Quando os pais se tornam incertos a respeito de sua própria experiência, duvidosos quanto à fé, perplexos diante da tradição da Igreja que, possivelmente julgam com os mesmos critérios dos meios de comunicação, então, serão incapazes de indicar um caminho certo para os filhos e deixarão vazio um espaço que outros preencherão, segundo os seus próprios interesses. 
Quando o adulto não tem, ou mesmo não comunica uma percepção positiva da vida e da fé, fundada sobre a experiência que vive com sua família, deixa o (a) filho (a) num pântano ou nas areias movediças desta cultura relativista e fragmentada e omite indicar onde estão as pedras sobre as quais pôr os pés para um caminho que conduza para fora do pântano.
Pode acontecer que muitos pais encontrem dificuldades para fazer crescer e educar a geração de jovens. Argumentando que são frutos de uma geração que viveu experiências frágeis e incertas que parece não ter nada a comunicar.
Na confusão própria do nosso tempo, é importante lembrar aos pais a sabedoria com a qual o próprio Criador dotou a todos o gênero humano para explicar o significado da vida e da morte, do bem e do mal, da alegria e da dor, do trabalho e da amizade, do sacrifício e da esperança. E ainda, fazer memória que juntamente com a ordem do “Crescei e multiplicai e dominai a terra” existe uma presença que os confere uma graça de estado que os acompanha nos diversos desafios que a vida lhes impõe.
Como sugestão para educar os filhos na fé é a Catequese Familiar, onde os pais são capacitados pela Comunidade Paroquial a educarem seus filhos na fé e a realizarem na Comunidade a partilha e acolhimento de outras experiências.
Uma experiência que deu certo foi certo, entre tantas, foi na Paróquia Santa Cruz, em Santa Cruz das Palmeiras-SP, onde os pais eram reunidos para um encontro de formação e um outro encontro de partilha e as crianças e adolescentes com outros adolescentes ( dimensão comunitária) para a partilha e integração. E ambos, pais e filhos, animados para participarem e organizarem as celebrações litúrgicas e atuarem nas pastorais e movimentos.
Viva a Catequese Familiar!
Pe. Wladimir Porreca
Diocese de São João da Boa Vista – SP
Assessor Nacional para a Vida e a Família - CNBB


[1] Baseado em: PETRINI, J.C. Família e Educação Religiosa das Crianças. Escola de Família – Subsídio 3. Salvador, 2008.

LINGUAGEM NA PREGAÇÃO

COMO MELHORAR A PREGAÇÃO SAGRADA
(coluna do Pe. Antonio Rivero, L.C., Doutor e professor de Teologia e Oratória no seminário Mater Ecclesiae de São Paulo)
Vamos falar sobre a importância da linguagem...
É necessário trabalhar a linguagem da pregação não rebaixar a Palavra de Deus. Por isso, temos que usar:
- Uma linguagem popular, não popularesco, trivial ou vulgar. Ou seja, uma linguagem que as pessoas entendam; uma linguagem adequada ao momento atual.
- Uma linguagem inteligível, simples, viva e concreta, que ao mesmo tempo fique longe dos tecnicismos e das palavras rebuscadas filosóficas ou teológicas, como também da trivialidade e da anedota barata.
- Um tom direto, familiar, cordial, persuasivo e ágil que mantenha o interesse dos ouvintes, não tanto pelos recursos oratórios do orador, mas pela convicção e autenticidade que o pregador consegue comunicar.
Distingamos os vários níveis da linguagem...
Existem três níveis de linguagem:
Primeiro, o nível sintático: significa clareza, precisão, exatidão, uso correto da língua (cf. 1 Cor 14, 9ss; 1 Cor 14, 19). A exigência por clareza é ainda mais imperiosa na pregação do que na conversação, porque na Igreja ninguém pode fazer perguntas durante a homilia. Outra coisa é uma palestra em uma sala de aula ou auditório, onde o pregador dá oportunidade para perguntas. Os ouvintes geralmente dão a entender com certas reações se entenderam. Se a reação não aparece, é necessário repetir e dar voltas e mais voltas até que apareça, mas é preciso passar imediatamente para outro tema, o que será evidentemente impossível para aqueles que recitam um sermão literalmente preparado e aprendido de memória. O fim de toda pregação é sempre abrir o sentido, embora para isso só se tenha disponível uma chave de madeira; se é de ouro, muito melhor, desde que entre na fechadura (cf. Santo Agostinho, De doctrina christiana 10, 25-11, 36). Para isso ajudam esses conselhos:
- A construção da frase: frases curtas, porque o ouvido humano só consegue captar frases de um determinado comprimento.
- A voz ativa: em vez da voz passiva. Assim, o ouvinte poderá identificar-se com essa voz.
- Palavras concretas: suprimir as palavras abstratas e substituí-las por palavras concretas. Em vez de falar de solidariedade (palavra abstrata), falar desse rei solidário, dessa pessoa solidária (alguém específico).
- Os adjetivos: não abusar deles, porque não é redação estilística nem literária.
Segundo, o nível semântico: se a linguagem foi feita para o homem e não o homem para a linguagem, então deve-se evitar na pregação termos que sejam úteis na teologia, mas que os ouvintes não entendem. A linguagem da pregação requer a linguagem da vida cotidiana para que as palavras teológicas sejam uma ajuda para ela. Jesus utilizou na sua pregação imagens e comparações tomadas do mundo que lhe rodeava para que os ouvintes pudessem entender a mensagem divina.
Finalmente, o nível pragmático: a linguagem da pregação deve conduzir à posições de vida, à vida prática. Ou seja, toda pregação deve ajudar à mudança da vida ou a melhorá-la. É muito importante que cada reflexão que façamos tenha aplicações para a vida do ouvinte.

fonte: Zenit.org.

Caríssimos leitores do CMLITURGO, gostaram das colocações do Pe. Rivero? Qual a sua opinião? Estou aguardando o seu comentário!  

Homilias que devem ser evitadas

Tenho lido as colunas do Pe Antonio Rivero sobre a pregação sagrada, as colocações e reflexões são muito interessantes como o que é bom deve ser partilhado estou selecionando recortes destas matérias para que os leitores do CMLITURGO possam refletir e também postar as suas sugestões e opiniões.
Este recorte fala sobre homilias que devem ser evitadas: Aguardo o seu comentário!

Homilia soporífera: tão chato e com tom de funeral e monótono, que todos dormem. Sem expressão, sem entusiasmo, sem mudança de tom.
Homilia relâmpago: não dura um minuto. Deve durar cerca de 10 minutos, e no domingo, até 15 minutos. Em um minuto nada é dito.
Homilia chicote: onde o pregador acaba com os fiéis. Isso, nunca, porque o sacerdote é pastor e não fustigador. Perderá muitos paroquianos.
Homilia boba com gargalhada: conta piadas em abundância para ilustrar o que expressa, esquecendo-se de que as pessoas muitas vezes ficam com a piada e esquecem o cerne da mensagem.
Homilia de jornalista ou contador de histórias: "... eu estava outro dia no mercado ... pela praça ... pela escola ... na rua ... etc. ", e conta casos que ele viu e ouviu. Aqui fala não o padre, mas o jornalista... Quando não tem o que contar, conta histórias curtas e simpáticas. A homilia não é para isso.
Homilia enlatada: quando repete as homilias arquivadas há vinte anos. A homilia deve conter novidades e eventos atuais, do ponto de vista da Igreja e do mundo, se não, cheira a mofo.
Homilia política: Quando o padre fala de política e critica o político no cargo.
Homilia pílula de conforto: em funerais elogia tanto os mortos, que se esquece de abrir os olhos de todos os presentes para olhar para o rosto da eternidade e preparar as malas para a última viagem.
Homilia Teatro: o pregador faz teatro, salta e dança. Isso não é digno de uma ação litúrgica, nem é o lugar nem a hora. Isso não quer dizer que é inexpressivo ou monótono, como já foi explicado. "In medio virtus est" no equilíbrio está a virtude.

Por: Pe. Antonio Rivero, L.C., (na coluna Como melhorar a pregação sagrada) : Doutor e professor de Teologia e Oratória no seminário Mater Ecclesiae de São Paulo
fonte: Zenit.org

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

roteiro da Celebração da palavra para o 20 domingo do tempo comum

CELEBRAÇÃO DO 20º DOMINGO
TEMPO COMUM
ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
VOCAÇÃO PARA A VIDA
CONSAGRADA: RELIGIOSOS(AS) E CONSAGRADOS(AS) SECULARES
(18/08/13)

I. RITOS INICIAIS
Refrão orante
O Senhor fez em mim maravilhas, Santo é seu nome.

Anim: Nesta Celebração da Palavra de Jesus, somos convidados a dirigir nosso olhar para o alto. Hoje acolhemos o convite da Palavra para dirigir nossos olhos para o céu e para contemplar o céu como destino. Não nascemos para viver na terra, mas para continuar vivendo no céu.
Maria no céu, como a primeira na Igreja, é sinal de esperança; nela se realiza tudo o que Deus prepara para nós.
Lembramos hoje, também da vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares.

Canto de Abertura
1. Nossa Senhora entrou na glória;
de corpo e alma, com seu Filho, está no céu.
Foi companheira de Sua história:
É Mãe! Rainha! Agora, vive imersa em Deus

Refrão
Dos Anjos pela mão, partiste, enfim, daqui
Tu és Senhora dos Santos Anjos!
Recorda, ó Mãe de Deus, dos filhos que são teus
E os ensina a contemplar e a bem servir.

2. Anjos contemplam; entoam: “Santo!”
Louvando a gloria, honra força do Senhor.
Mais belo ainda se eleva um canto:
já concebida a Virgem encanta o Deus de amor.

Antífona de Entrada
Alegremo-nos todos no Senhor,
celebrando este dia festivo
em honra da Virgem Maria:
os Anjos se alegram pela sua Assunção
e dão glória ao Filho de Deus.

Saudação do Presidente
(Alegre e festiva)

Entrada da Imagem de N. Senhora
Canto
Refrão
Vem Maria, vem
Vem nos ajudar
Neste caminhar
Tão difícil rumo ao Pai

1. Vem, querida Mãe, nos ensinar
A ser testemunhas do Amor,
Que fez do teu corpo sua morada,
Que se abriu pra receber o Salvador!

2. Nós queremos, ó Mãe, responder
Ao Amor do Cristo Salvador.
Cheios de ternura, colocamos,
Confiantes em ruas mãos, esta oração.

Ato Penitencial
Presid: Maria teve uma vida simples, sem atos que chamassem a atenção, mas esteve totalmente disponível ao chamado do Espírito Santo. E nós, vivemos como Maria?
(Momento de silêncio)

Canto:

Kyrie eleison,/ Kyrie eleison,/

Christe eleison,/ Christe eleison.

1. Senhor, que sois o caminho que leva ao Pai,
Tende piedade de nós! Kyrie eleison! (bis)

2. Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos,
Tende piedade de nós! Christe eleison! (bis)

3. Senhor, que sois a vida que renova o mundo,
Tende piedade de nós! Kyrie eleison!   (bis)

Presid: Deus todo poderoso, tenha piedade de nós, perdoe nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Todos: Amém

Hino do Glória
Refrão:
Glória a Deus nos altos céus!
Paz na terra a seus amados!
A vós louvam rei celeste,
Os que foram libertados!

1. Deus e Pai, nós Vos louvamos,
Adoramos, bendizemos;
Damos glória ao vosso nome,
Vossos dons agradecemos!

2. Senhor nosso, Jesus Cristo,
Unigênito do Pai.
Vós de Deus Cordeiro santo,
Nossas culpas perdoai.

3. Vós, que estais junto do Pai,
Como nosso Intercessor,
Acolhei nossos pedidos,
Atendei nosso clamor!

4. Vós somente sois o santo,
O Altíssimo, o Senhor,
Com o Espírito Divino,
De Deus Pai no esplendor!

Oração do dia
Anim: Rezemos para que Deus nos livre de todo pecado, e assim possamos nos assemelhar a Maria.

Presid: Ó Deus, com todo o vosso poder concedestes a Maria a graça de estar na Glória com sua alma sem mancha e com seu corpo bendito que gerou nosso Senhor. Concedei a vossos filhos e filhas que esperam a mesma glória construir um mundo digno de quem no céu vai morar.

Por nosso Senhor Jesus, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
Todos: Amém.

II. LITURGIA DA PALAVRA
Anim: Cantamos hoje, com Maria, a esperança dos pobres e pequenos, a quem Deus liberta e exalta em sua grande misericórdia.

Canto
És Maria, a Virgem que sabe ouvir
E acolher com fé
A santa Palavra de Deus.

1ª. Leitura: Ap 11, 19a; 12,1-6a.10 ab.

Salmo Responsorial: Sl 44
À vossa direita se encontra a rainha,
com veste esplendente de ouro de Ofir.

2ª. Leitura 1 Cor 15, 20 –27a 

Aclamação ao Evangelho
Aleluia, Aleluia, Aleluia

Maria é elevada ao céu,
alegram-se os coros dos anjos.

Evangelho: Lc 1, 39–56

Homilia

Entrada do Terço
Anim: Vamos lembrar da vocação para a vida consagrada: religiosos(as) e consagrados(as) seculares, trazendo o terço que é sinal da oração;

Canto
(O sinal entra durante o canto)
Ensina teu povo a rezar,
Maria, mãe de Jesus,
Que um dia o teu povo desperta
E na certa vai ver a luz,
Que um dia o teu povo se anima
E caminha com teu Jesus.

Religiosa: (Onde não houver, poderá ser feita por um leitor) “A vida consagrada é um dom do Pai, por meio do Espírito à sua Igreja, e constitui elemento decisivo para sua missão” (DA 216). Maria é o modelo da vida consagrada, como também para todo o cristão.

Profissão de Fé

Oração da  Assembléia
Presid: Nosso coração se enche de alegria, nesta festa de hoje, por isso com jubilo de alegria, elevemos ao Pai nossas preces por meio de Maria, que hoje vive junto de seu Filho Jesus, no céu.

Ladainha de Nossa Senhora
S. Senhor, que nascestes da Virgem,
Todos: Tende piedade de nós!

S. Ó Cristo, Filho de Maria.
Todos: tende piedade de nós

S. Senhor, Senhor, 
Todos: piedade, piedade de nós!

1. Virgem do sim à Palavra,
Rogai por nós!
Virgem do risco do amor.
Rogai por nós!
Virgem de toda alegria.
Rogai por nós!

Rogai por nós, ó Maria.

2. Virgem das altas montanhas.
Virgem do entusiasmo.
Virgem do irmão caminheiro.

3. Virgem dos desamparados.
Virgem de todos os lares.
Virgem da paz para o mundo.

4. Virgem das mãos que se doam.
Virgem do amor tão fecundo.
Virgem do amor consagrado.

5. Virgem do amor verdadeiro.
Virgem Maria da Igreja.
Virgem do amém, do aleluia.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
Tende piedade de nós!

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
Tende piedade de nós!
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
Dai-nos vossa paz, vossa paz! Amém!

Presid: Ouvi, Senhor, a nossa prece, pois a fazemos por intercessão da Virgem Maria, que trouxe ao mundo vosso Filho que vive e Reina com o Espírito Santo.
Todos: Amém

III. AÇÃO DE GRAÇAS
Coleta Fraterna
Anim: Alegres por termos escutado a Palavra de Deus, e como discípulos vamos com disposição e carinho fazer a partilha com nossa comunidade.

Canto:
1. Sobe a Jerusalém,
Virgem oferente sem igual.
Vai, apresenta ao Pai teu Menino:
Luz que chegou no Natal.
E, junto à sua Cruz,
Quando Deus morrer, fica de pé.
Sim, Ele te salvou,
Mas O ofereceste por nós com toda fé.

2. Nós vamos renovar
Este Sacrifício de Jesus:
Morte e Ressurreição;
Vida que brotou de sua oferta na Cruz. Mãe, vem nos ensinar
A fazer da vida uma oblação:
Culto agradável a Deus
É fazer a oferta do próprio coração.

Da Palavra a Refeição

Presid: Vamos dar graças a Deus e repartir entre nós o pão consagrado, memória viva no Corpo do Senhor. Que esta comunhão firme nossa amizade com ele e nos dê a graça de renunciar a tudo que nos impede de abraçar com mais generosidade o caminho da cruz.
(entra o pão consagrado)

Oração de Ação de Graças

Presid: O Senhor esteja convosco!
Todos: Ele está no meio de nós!
Presid: Demos graças ao Senhor, nosso Deus!
Todos: É nosso dever e nossa salvação!
Presd: Nós demos graças, ó Deus da vida, porque neste dia nos acolhes na comunhão do teu amor e renovas nossos corações com a alegria da ressurreição de Jesus. Em ti vivemos, nós nos movemos e somos. Recebemos a cada dia as provas do teu amor de mãe e desde já a promessa da imortalidade.
Todos: Glória a ti, Senhor, graças e louvor.
Presid:  A criação inteira te bendiz pela ressurreição de Jesus, que renova todas as coisas. Nele, renova-se a esperança de que a morte será vencida e de que o teu reino vai chegar em nossa terra.
Todos: Glória a ti, Senhor, graças e louvor.
Presid: Por este sinal do corpo do teu Filho, expressemos nosso desejo de corresponder com mais fidelidade à missão que nos deste e invocamos sobre nós o teu Espírito. Apressa o tempo da vinda do teu reino, e recebe o louvor de todo o universo e de todas as pessoas que te buscam.
Todos: Glória a Ti, Senhor, graças e louvor.

Louvação
EU VOU CANTAR UM BENDITO,
UM CANTO NOVO, UM LOUVOR.

1.    Ao Pai, Criador do universo
Por Cristo, Verbo de Amor
2.    Ao Deus que fez o que diz,
E o mundo inteiro criou
3.    Por sua santa Palavra,
Mulher e homem plasmou.
4.    Por seus profetas falando,
Se povo, sempre, alertou
5.    Por santas mãos escrevendo.
Dois Testamentos deixou.
6.       A Boa Nova é o Verbo
Que entre nós acampou!
7.    Das Escrituras bebendo,
Contente o povo em louvor

Presid: Toda nossa louvação chegue a ti em nome de Jesus. Por quem rezamos com as palavras que Ele nos ensinou: Pai nosso que estais....
Presid: Deus nos quer de bem com ele, com os outros, conosco, com a vida, e nos alimenta de esperança mesmo no meio das dificuldades. Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo.
Todos: Senhor eu não sou digno(a)....

IV. RITO DA COMUNHÃO
Pai nosso

Fração do pão

Comunhão
Anim: A Virgem da Assunção é anúncio da meta final da redenção: a glorificação da humanidade em Cristo.

Canto
Refrão:
O Senhor fez em mim maravilhas,
Santo é seu nome.

1. A minh’alma engrandece o Senhor,
Exulta meu espírito em Deus, meu Salvador.

2. Pôs os olhos na humildade de sua serva,
Doravante toda a terra cantará os meus louvores.
3. Demonstrando o poder de seu braço,
Dispersa os soberbos.

4. Abate os poderosos de seus tronos,
E eleva os humildes.

5. Sacia de bens os famintos,
Despede os ricos sem nada.

6. Acolhe Israel seu servidor,
Fiel a seu amor.
7. E a promessa que fez a nossos pais,
E em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.

8. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,
Desde agora e para sempre, pelos séculos. Amém.

Momento de interiorização
Presid: A Assunção de Maria nos mostra que a glorificação será na casa do Pai, junto de Deus; agora, porém, a glorificação divina acontece na solidariedade ao irmão e irmã necessitados.

Canto:
1. Maria, Mãe de Cristo, Mãe da Salvação,
Queremos proclamar a tua Assunção!
Por tua Imaculada e santa Conceição,
Por Deus foste elevada á divinal mansão.

Refrão
Por seres Mãe de Deus,
Foste elevada aos céus
E coroada pelas mãos do Teu Senhor!

2. Depois de elevada até os altos céus,
Tu foste coroada pelo próprio Deus.
E toda a Igreja canta a glória da Assunção
E pede a ti, Mãe santa, graça e proteção.

3. Maria, Mãe da glória, Mãe da nossa Paz,
Aqueles que confiam sempre atenderás. Rainha e protetora, pedimos tua luz;
És nossa intercessora junto de Jesus.

Oração depois da comunhão
Ó Deus, que este santo alimento de vossa Palavra que vosso amor nos concede nos favoreça prolongar esta festa da Assunção. Concedei-nos por Maria Caminhar toda a vida com o desejo e a certeza de ressurgimos para a glória.
Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.

V. RITOS  FINAIS
Avisos

Pedido de Benção final
Presid: O Deus de bondade, que pelo Filho da Virgem Maria quis salvar a todos, nos enriqueça com sua bênção.
Todos: Amém

Presid: Seja-nos dado sentir sempre e por toda a parte a proteção da Virgem, por quem recebestes o autor da vida.
Todos: Amém

Presid: E nós, que reunistes, hoje para celebrar a sua solenidade, possamos colher a alegria espiritual e o prêmio eterno.
Todos: Amém

Presid: (despede a todos com carinho).

Canto final
Companheira Maria,
Perfeita harmonia entre nós e o Pai,
Modelo dos consagrados,
Nosso sim ao chamado do Senhor confirmai.

Refrão
Ave, Maria, cheia de graça,
Plena de raça e beleza,
Queres com certeza que a vida renasça.
Santa Maria, mãe do Senhor,
Que se fez pão para todos,
Criou mundo novo, só por amor.

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