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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Notas Litúrgicas (02) ODC - Ofício Divino das Comunidades


Iniciamos no mês passado as notas Liturgicas com esclarecimentos sobre o Ofício Divino das Comunidades, dando proceguimento estamos editando nossa 2ª nota para nossos leitores.


POR QUE CANTAR O OFÍCIO DIVINO?



Desde muito tempo, desde o inicio, as comunidades cristãs se reunião para celebrar a ceia do Senhor e para cantar os salmos e proclamar o louvor de Deus, em nome de toda a criação e da humanidade. Fazendo isso, somos as testemunhas encarregadas de proclamar e cantar as maravilhas daquele que nos libertou do poder das trevas e nos introduziu no reino da luz (cf. 1Pd 2,10). Sendo o oficio rezado comumente duas vezes, laudes e vésperas, assim são dois tempos fortes de se estar mais expressamente ou intimamente diante do Senhor, consagrando-lhe o dia que começa ou a noite que vai chegando... para que em todo tempo sejamos seus fieis servidores.
Esta oração do povo de Deus, é a própria oração de Jesus Cristo, que se prolonga na Igreja. Nela expressamos por palavras e gestos, que as horas do dia, o nosso viver, toda a criação e toda a história pertencem a Deus.



O OFICIO DIVINO E A LITURGIA DAS HORAS



O Ofício Divino das Comunidades é uma tentativa de inculturação da Liturgia das Horas, não apenas simplificada em uma versão mais breve, mas transformada num jeito de rezar que sirva melhor às nossas comunidades. Ele possibilita que nos situemos na grande tradição litúrgica e, ao mesmo tempo, nos insere na realidade cultural e religiosa do povo.
Em 1988 foi publicado no Brasil o Ofício Divino das Comunidades, uma versão popular (proposta de inculturação) da Liturgia das horas para as comunidades cristãs. O processo de sua elaboração traz em muito a experiência do Pe. Geraldo Leite e suas comunidades de Ponte dos Carvalhos e Escada, em Pernambuco, que, depois do Concilio, durante 17 anos desenvolveu uma prática diária de oração comunitária de manhã e de tarde, diferente da missa, denominada Oficio Divino. proposta de devolver ao povo a tradição de oração da Igreja, com a conseqüente necessidade de inculturação. Sobre a inculturação são mencionados os critérios decorrentes da tradição da Igreja de celebrar o mistério pascal de Cristo associado às horas do dia e aos tempos litúrgicos, uma liturgia de louvor e intercessão, expressa por meio de salmos e cânticos bíblicos, hinos e orações, tendo como destinatário as comunidades do povo de Deus; e os critérios decorrentes da vida e missão da Igreja na América Latina que levou a uma versão do Ofício Divino enraizado no chão da vida, em um estilo gratuito, orante, do jeito das Comunidades de Base e da piedade popular. os elementos rituais, a importância de um rito evidenciando o sentido das horas (manhã, tarde, vigília), o sentido do tempo, a dimensão comunitária, a relação liturgia-vida e aproximação do ofício com a piedade popular. Chamamos a atenção para a linguagem verbal caracterizada pela simplicidade dos textos, ao mesmo tempo sem desmerecer o conteúdo da fé. Também foi destacada a linguagem musical popular, o cuidado quase rigoroso de valorizar as expressões musicais religiosas e culturais do povo. Ainda neste capítulo a espiritualidade no Ofício Divino chamando a atenção para a participação do povo com o corpo, a mente e o coração e para a sua dimensão pastoral.



ATENÇÃO



Na proxima nota Liturgica comentaremos sobre os momentos do Ofício Divino das Comunidade.



Aguade!!!!

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