A paz!
(Pe. Zezinho)
Anos atrás, quando o Dédo, garoto de nove anos me perguntou porque nossa Igreja fala tanto com os santos, perguntei-lhe quais os seus heróis preferidos e porque eles e não outros. Falou-me de Batman, Tartarugas Ninja, He-Man, Transformers e outros nomes que eu nem sabia que existiam na televisão. De cada um destacou algum valor que o fazia admirar aquele desenho. Ele sabia que era só fantasia. Tinha passado da idade em que as crianças pensam que Superman existe. Era só umas histórias gostosas de imaginar. O menino entendia de sinais e simbolismos, mais do que muitos adultos religiosos que confundem a imagem com o santo ou o dízimo com a garantia de mais graças.
Falei-lhe dos santos católicos dizendo que são heróis da fé. A Igreja tem milhares deles, são velhos, jovens, casais, sacerdotes, reis, rainhas, ex. prostitutas, escritores, pensadores, monges, bispos, comerciantes; gente boa que em vida amou muito e seguiu Jesus. A Igreja mandou fazer imagens deles, publicou livros, dedicou templos a eles porque queria que não fossem esquecidos.
Assim, sabemos que por volta do século XIII, houve um rapaz chamado Francisco e uma moça chamada Clara que com seus companheiros se apaixonaram por Jesus e criaram um jeito radical mas simples de viver. Redescobriram a pobreza e a simplicidade como virtudes. A Igreja quer que nos lembremos deles. É assim com milhares de pensadores, trabalhadores, políticos, religiosos. Ela os quer lembrados.
Santo é alguém cuja vida deu certo. Provou que é possível seguir Jesus e viver como Jesus queria. Alguns convertidos se consideram santos e salvos já na terra. Eles, os verdadeiros santos e salvos já no céu, eram pessoas boas e felizes e cumpriram seus deveres. Sabiam conviver e viver. Viveram na graça, na pureza e na caridade.
Nós não os adoramos. O católico que faz isso está errado. Santo é um ser humano que se salvou e agora vive no céu, com Jesus, mas precisa pedir. Nenhum santo pode fazer nada por nós se Jesus não o quiser. Acontece que, assim como na terra nós intercedemos pelos nossos familiares, eles no céu intercedem por nós seus devotos. No céu se ora. Muito mais e melhor do que aqui. Então por que não ter os salvos e já no céu como nossos intercessores?
www.padrezezinhoscj.com
Comentários para: online@paulinas.com.br
(Pe. Zezinho)
Anos atrás, quando o Dédo, garoto de nove anos me perguntou porque nossa Igreja fala tanto com os santos, perguntei-lhe quais os seus heróis preferidos e porque eles e não outros. Falou-me de Batman, Tartarugas Ninja, He-Man, Transformers e outros nomes que eu nem sabia que existiam na televisão. De cada um destacou algum valor que o fazia admirar aquele desenho. Ele sabia que era só fantasia. Tinha passado da idade em que as crianças pensam que Superman existe. Era só umas histórias gostosas de imaginar. O menino entendia de sinais e simbolismos, mais do que muitos adultos religiosos que confundem a imagem com o santo ou o dízimo com a garantia de mais graças.
Falei-lhe dos santos católicos dizendo que são heróis da fé. A Igreja tem milhares deles, são velhos, jovens, casais, sacerdotes, reis, rainhas, ex. prostitutas, escritores, pensadores, monges, bispos, comerciantes; gente boa que em vida amou muito e seguiu Jesus. A Igreja mandou fazer imagens deles, publicou livros, dedicou templos a eles porque queria que não fossem esquecidos.
Assim, sabemos que por volta do século XIII, houve um rapaz chamado Francisco e uma moça chamada Clara que com seus companheiros se apaixonaram por Jesus e criaram um jeito radical mas simples de viver. Redescobriram a pobreza e a simplicidade como virtudes. A Igreja quer que nos lembremos deles. É assim com milhares de pensadores, trabalhadores, políticos, religiosos. Ela os quer lembrados.
Santo é alguém cuja vida deu certo. Provou que é possível seguir Jesus e viver como Jesus queria. Alguns convertidos se consideram santos e salvos já na terra. Eles, os verdadeiros santos e salvos já no céu, eram pessoas boas e felizes e cumpriram seus deveres. Sabiam conviver e viver. Viveram na graça, na pureza e na caridade.
Nós não os adoramos. O católico que faz isso está errado. Santo é um ser humano que se salvou e agora vive no céu, com Jesus, mas precisa pedir. Nenhum santo pode fazer nada por nós se Jesus não o quiser. Acontece que, assim como na terra nós intercedemos pelos nossos familiares, eles no céu intercedem por nós seus devotos. No céu se ora. Muito mais e melhor do que aqui. Então por que não ter os salvos e já no céu como nossos intercessores?
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